19 de março de 2024 Atualizado 00:25

8 de Agosto de 2019 Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Grande magnitude

Meteoro com luminosidade superior à da Lua é registrado no Rio Grande do Sul

Meteoro caiu na madrugada desta quinta e chamou a atenção de gaúchos que viram a noite "virar dia" por alguns segundos

Por Agência Estado

01 de outubro de 2020, às 15h56 • Última atualização em 01 de outubro de 2020, às 19h36

Um meteoro de grande magnitude caiu na madrugada desta quinta-feira (1º), no Rio Grande do Sul, despertando a atenção de gaúchos que viram a noite “virar dia” por alguns segundos.

Meteoro foi avistado no Rio Grande do Sul – Foto: Reprodução / Observatório Heller & Jung

O fenômeno astronômico foi registrado pelo Observatório Espacial Heller & Jung, localizado em Taquara, na região do Vale do Paranhana. A explosão iluminou o céu da Serra gaúcha à 1h09 (horário de Brasília), sendo superior à claridade da Lua.

Esse foi o maior meteoro registrado desde o início dos trabalhos no centro, em 2016. Ele começou a brilhar a uma altitude de 89,5 km sobre a zona rural de Caxias do Sul, na região da Serra. O clarão também foi registrado em parte de Santa Catarina.

Conforme Carlos Fernando Jung, proprietário do observatório e diretor científico da região Sul da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), o fenômeno se trata de um “superbólido” – meteoro extremamente brilhoso que provoca uma claridade maior do que o tipo fireball, que não explode no final.

“Durante seis segundos, o meteoro brilhou intensamente, superando facilmente o brilho da lua cheia até sua explosão final e extinção a 22 Km de altitude sobre o município de Vacaria, também no Rio Grande do Sul”, explicou ao Estadão.

Desde o começo do ano, o observatório já registrou mais de 11 mil meteoros, porém todos de baixa magnitude e massa. “Foi um bólido de grande magnitude, o maior registrado até agora, inclusive no Rio Grande do Sul”, afirmou Jung.

Dificilmente a queda de um bólido traz riscos quando entra na atmosfera, informou a MetSul Meteorologia. “Os fragmentos quando entram na atmosfera ‘pegam fogo’ e viram essa bola de fogo que explode ao final”, ressalta Estael Sias, meteorologista da MetSul.

Publicidade