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Brasil

MEC quer usar faculdade para ensino integral

Para estimular a participação, a pasta vai pagar um "bônus regulatório" - acréscimo na nota da avaliação das faculdades feita pelo próprio MEC

Por Agência Estado

15 de agosto de 2019, às 07h57 • Última atualização em 15 de agosto de 2019, às 13h20

O Mais Educação, uma das principais ações do Ministério da Educação (MEC) para financiar o ensino em tempo integral na rede pública, será encerrado para dar lugar a um novo programa, que prevê parceria com faculdades públicas e privadas na oferta de atividades no contraturno. Para estimular a participação, a pasta vai pagar um “bônus regulatório” – acréscimo na nota da avaliação das faculdades feita pelo próprio MEC. A ideia é aproveitar a estrutura das faculdades, como laboratórios e salas de informática.

Haverá um projeto-piloto no ensino médio, com carga horária de sete horas diárias. Hoje, o Mais Educação foca o ensino fundamental. O novo programa deve ampliar a jornada do 6º ao 9º ano do fundamental de quatro para cinco horas. “Vamos trabalhar para que a hora a mais já funcione como itinerário formativo, ligado à grade curricular e também à vida do aluno”, disse Jânio Macedo, secretário de Educação Básica do MEC.

“Não queremos mais financiar os municípios apenas para que contratem alguém que vai dar atividades para aumentar o tempo do aluno na escola, sem sabermos se as atividades estão ligadas à grade curricular”, afirmou Macedo. Em 2018, o Mais Educação atendia cerca de 1,1 milhão de alunos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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