22 de abril de 2024 Atualizado 23:35

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Brasil

Mandetta: Talvez testagem não seja o gasto mais inteligente, e sim na contenção

Por Agência Estado

16 de março de 2020, às 21h24 • Última atualização em 16 de março de 2020, às 22h14

Apesar da recomendação da Orientação Mundial da Saúde (OMS) para que os países ampliem os testes em pacientes com sintoma de coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, avalia que é mais assertivo investir em medidas de contenção da doença.

“Estamos discutindo isso ainda. Não estamos convencidos de que fazer a testagem de 100%… Mesmo porque você teria um gasto enorme e, talvez, o gasto não mais inteligente. Talvez o gasto mais inteligente seja de contenção e por nexo clínico”, defendeu Mandetta.

Segundo ele, ao identificar o quadro clínico típico da covid-19 não é mais preciso fazer o exame em todos para constatar quem está com a doença.

“É igual falar assim, no começo passa um bicho e eu não sei o que é, vou lá e colho, faço um DNA e falo que é um gato. Depois que passarem mil gatos, eu falo ‘ele tem corpo de gato, rabo de gato, faz miau e tem bigode’, eu presumo que é um gato, posso dizer que passou um gato e não preciso de teste de DNA”, disse.

O ministro falou com jornalistas após uma reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) com os chefes do Legislativo e do Judiciário para falar sobre as medidas de contenção do novo coronavírus no Brasil. Também estavam presentes o procurador-geral da República, Augusto Aras, e o advogado-geral da União, André Mendonça.

Publicidade