Ataque
Idosa morre ao ser atacada por pit bull do qual ela cuidava em São Paulo
Ela foi encontrada com lesões no pescoço, caída no quintal, no bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista
Por Agência Estado
01 de outubro de 2024, às 18h57 • Última atualização em 01 de outubro de 2024, às 19h31
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/brasil/idosa-morre-ao-ser-atacada-por-pitbull-que-cuidava-em-sp-2265507/
Uma idosa de 80 anos morreu na manhã desta terça-feira, ao ser atacada por um cachorro da raça pit bull, do qual tomava conta, no bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista. Ela foi encontrada com lesões no pescoço, caída no quintal após vizinhos acionarem o socorro da polícia, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil de São Paulo. O tutor do cão está sendo investigado.
Os vizinhos acionaram socorro à vítima após ouvirem barulho suspeito vindo do quintal. Ao chegar no local, os bombeiros tentaram reanimar a mulher, mas não tiveram sucesso, sendo constatado o óbito no local. Neste momento, o cão estava contido, não representando risco, segundo o B.O.
O tutor do animal, de 27 anos, não estava no local no momento em que os bombeiros e a polícia chegaram. Minutos depois, ele chegou informando ter retornado para casa imediatamente após ser informado do ataque. Ele disse ter o cão, da raça pit bull, desde filhote e afirmou tomar “as cautelas necessárias para guarda do animal”.
Ainda segundo o homem, o animal estava preso, embora, não sabendo como, tenha conseguido escapar.
A mulher era responsável pelos cuidados diários do animal, fornecendo alimentação e água, além de manter o ambiente limpo, de acordo com o relato do dono do animal. Ele disse também que a vítima não gostava da raça pitbull e, “em decorrência disso, por vezes, era agressiva com o animal”, o que, segundo ele, poderia ter motivado o ataque.
A Polícia requisitou perícia local e exame necroscópico e afirmou que “o fato, tal qual narrado, requer, para fins de responsabilização criminal, maior apuração”, atribuindo a natureza de morte suspeita.
“Com efeito, a ausência de testemunhas oculares e/ou imagens impossibilita que se possa, seguramente, aferir que o tutor do animal falhou quanto ao dever de cautela na guarda, com incremento de risco para pessoas que coabitam o mesmo espaço”, afirmou a delegada responsável pelo caso.