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Cotidiano

Fumaça do Pantanal e da Amazônia parte de São Paulo em direção ao Rio e Minas

Tendência é de piora qualidade do ar na região Sudeste do País, o que pode provocar problemas respiratórios na população e a ocorrência de chuva negra

Por Agência Estado

19 de setembro de 2020, às 20h40 • Última atualização em 20 de setembro de 2020, às 11h22

Número de queimadas no Pantanal bateu recorde para um mês apenas nos primeiros 16 dias de setembro - Foto: Daniel Linguitte - Fotos Publicas

Um corredor de fumaça formado nas queimadas do Pantanal, Amazônia e Bolívia está a caminho do Rio de Janeiro e Minas Gerais, após atingir a cidade de São Paulo e o interior do Estado neste sábado. A tendência é de piora qualidade do ar na região Sudeste do País, o que pode provocar problemas respiratórios na população e a ocorrência de chuva preta, segundo a MetSul Meteorologia.

O número de queimadas no Pantanal bateu recorde para um mês apenas nos primeiros 16 dias de setembro. Além disso, nos últimos dias, a Bolívia voltou a enfrentar grandes incêndios, o que representa mais uma fonte de carbono negro na atmosfera.

A fumaça já está contribuindo para piorar a qualidade do ar em alguns pontos da região metropolitana paulista. De acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), foram registrados hoje alertas laranja e vermelho, que sinalizam qualidades de ar ruim e muito ruim, respectivamente.

A MetSul Meteorologia prevê ainda a possibilidade de ocorrência de chuva preta na capital e no interior paulista e em alguns locais do Mato Grosso do Sul até o início da semana.

O mesmo fenômeno aconteceu em agosto do ano passado, quando nuvens escuras típicas de um dia de tempestade, com redução de luminosidade, provocaram a sensação de que a noite tinha chegado mais cedo do que habitualmente. Neste caso, a chuva preta foi causada por incêndios na Bolívia e na região amazônica.

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