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Operação Debug

Força-tarefa prende 30 por pornografia infantil em São Paulo, Minas e Rio

Ofensiva cumpre mandados de busca e apreensão contra 91 suspeitos de armazenar, distribuir e consumir pornografia infantil

Por Agência Estado

10 de dezembro de 2021, às 15h41 • Última atualização em 10 de dezembro de 2021, às 17h05

De acordo com o delegado Guilherme Castelli, foram apreendidas, durante a operação, ‘diversas mídias com cenas de sexo’ - Foto: Divulgação - Polícia Federal

Força-tarefa formada pelo Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Técnica de São Paulo realiza na manhã desta sexta-feira, 10, uma operação para combater a prática de pedofilia cibernética. A ofensiva, batizada Debug, cumpre mandados de busca e apreensão contra 91 suspeitos de armazenar, distribuir e consumir pornografia infantil pela internet. Até às 10h, 30 pessoas já haviam sido presas, informou a Promotoria.

As diligências foram realizadas nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

As cidades paulistas em que as ordens judiciais foram cumpridas são: São Paulo, Osasco, Taboão da Serra, Cotia, Francisco Morato, Guarulhos, Suzano, Mogi das Cruzes, Campinas, Amparo, Várzea Paulista, Bragança Paulista, Monte Mor, Jundiaí, Atibaia, Itatiba, Santos, Guarujá, São Vicente, Praia Grande, Mauá, São Bernardo, Santo André, São Carlos, Bebedouro, Serrana, São José dos Campos, Ubatuba. Presidente Prudente, Apiaí, Porto Feliz, Tietê, Bauru, São José do Rio Preto, Franca e Guararapes.

Na fase ostensiva das investigações, a força-tarefa liderada pelo CyberGaeco e pelo Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), conta com a participação de mais de 500 policiais civis, dezenas de peritos e ainda 180 viaturas policiais.

As apurações tiveram início de setembro e foram abertas pelo promotor Richard Encina, do CyberGaeco. Segundo ele, a pena mínima a que estão sujeitos os alvos da operação é de 15 anos.

De acordo com o delegado Guilherme Castelli, foram apreendidas, durante a operação, ‘diversas mídias com cenas de sexo’. Os HDs dos computadores, em muitos casos, eram criptografados, diz o Ministério Público de São Paulo.

A delegada-geral adjunta, Elisabete Sato, indicou ainda que uma das linhas de investigação é definir se os presos em flagrante também produziram o conteúdo, classificado por ela como ‘estarrecedor’.

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