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Faesp pede ao governo de SP medidas adicionais de apoio ao produtor atingido por incêndios - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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Faesp pede ao governo de SP medidas adicionais de apoio ao produtor atingido por incêndios - O Liberal

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Cotidiano

Faesp pede ao governo de SP medidas adicionais de apoio ao produtor atingido por incêndios

Por Agência Estado

04 de setembro de 2024, às 18h04

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) enviou ofício ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) no qual faz “um apelo urgente por medidas adicionais de apoio aos produtores rurais gravemente afetados pelos incêndios recentes no Estado”.

Segundo comunicado da Faesp, o documento reconhece as ações já tomadas pelo governo, como a criação de um gabinete de crise e a alocação de recursos financeiros, mas ressalta que a situação atual exige medidas mais abrangentes. A Faesp destaca o impacto devastador dos incêndios, que já causaram prejuízos estimados em R$ 1 bilhão e atingiram mais de 8 mil propriedades rurais em 317 municípios.

As medidas pedidas pela Faesp são: ampliação do estado de emergência (a Faesp pede que o estado de emergência seja expandido para além dos 45 municípios atualmente incluídos, considerando a extensão dos danos causados pelos incêndios); suspensão de sanções (a Federação solicita a suspensão de multas e sanções aplicadas por órgãos fiscalizadores aos produtores rurais cujas áreas foram atingidas pelos incêndios, visando aliviar o ônus financeiro sobre os agricultores) e diálogo e cooperação (a Faesp propõe a criação de um espaço de diálogo entre o governo e o setor agropecuário para desenvolver soluções conjuntas para a recuperação das perdas e a implementação de medidas preventivas para lidar com a nova realidade climática).

Para o presidente da Faesp, Tirso Meirelles, algumas cadeias produtivas foram severamente prejudicadas pelos incêndios e milhares de famílias, que sobrevivem do que cultivam, estão sem conseguir vislumbrar um futuro no campo. Com a perda da plantação e do gado, além de financiamentos a pagar, temem não ter condição de continuar no campo.

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