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Cotidiano

Embaixada da China diz que avalia doações para ajudar hospitais de Manaus

Por Agência Estado

15 de janeiro de 2021, às 23h16 • Última atualização em 16 de janeiro de 2021, às 09h22

A Embaixada da China no Brasil confirmou que avalia formas de colaborar com o enfrentamento da crise em Manaus, cujo sistema de saúde entrou em colapso com a explosão de casos de covid-19. O estoque de oxigênio se esgotou em diversos hospitais e pacientes morreram por asfixia, segundo relato de médicos.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, o ministro-conselheiro Qu Yuhui, número dois na Embaixada da China, disse que o país se solidariza com o Brasil e em particular com o povo amazonense. “Estamos avaliando de que forma podemos ajudar e contribuir para aliviar essa situação traumática”, afirmou.

Mais cedo, o ministro-conselheiro se reuniu com o vice-líder do PL na Câmara, Marcelo Ramos (AM). Segundo o parlamentar, a China se dispôs a fazer uma doação financeira ao Amazonas, e os detalhes finais devem ser discutidos neste sábado, 16. “O povo do Amazonas receberá de bom grado qualquer doação. A vida do amazonense não tem ideologia”, disse Ramos ao Broadcast Político.

Qu Yuhui disse que a distância entre Brasil e China impede o envio de cilindros de oxigênio, uma vez que a situação em Manaus é emergencial e precisa de soluções céleres. Ele destacou ainda que o transporte de oxigênio demanda aviões especiais e a logística no Amazonas é complexa, por isso ainda é preciso definir de que forma a ajuda poderá ser viabilizada.

“Espero que nos próximos dias possamos avançar por coisas concretas. Pode ser uma doação financeira ou outro tipo de ajuda. Primeiro vamos saber quais são os meios viáveis para o Amazonas e, depois, vamos mobilizar os setores público e privado da China para ver o que podemos fazer. Se cada um juntar seu esforço, poderemos contribuir”, afirmou o ministro-conselheiro.

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