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Cotidiano

Doria se diz ‘atônito’ com fala de Pazuello sobre Coronavac: ‘é inacreditável’

Em coletiva, Pazuello afirmou que tudo o que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do SUS; Doria negou e disse não ter 1 centavo do SUS na produção

Por Agência Estado

17 de janeiro de 2021, às 17h12 • Última atualização em 17 de janeiro de 2021, às 18h02

Doria cobrou que o ministro trabalhe pela saúde - Foto: Governo do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que afirmou neste domingo, 17, que a Coronavac, que teve uso emergencial aprovado pela Anvisa nesta tarde, foi financiada “sem um centavo de São Paulo”.

O tucano afirmou estar “atônito” com o que disse Pazuello. “Diz que foi com o dinheiro do SUS, é inacreditável”, comentou. “Não há 1 centavo (do SUS) até agora para vacina, nem estudo, compra, pesquisa, nada”, acrescentou.

Doria cobrou que o ministro trabalhe pela saúde. “Chega de mentira”, afirmou. “Seja honesto, decente”, atacou, na sequência.

O governador paulista disse também ser necessário “um pingo de humildade” do governo federal. “Eu sei que é difícil ao senhor (Eduardo Pazuello) e ao Jair Bolsonaro, mas tenham um pingo de humildade para reconhecer o esforço de São Paulo para oferecer a vacina aos brasileiros”, disse.

De acordo com o tucano, o Estado destinará as vacinas que cabem ao ministério e a São Paulo. A previsão é de que a entrega ocorra amanhã.

Doria assegurou ainda que enviará, fora das cotas estaduais, mais 50 mil doses a profissionais de saúde do Amazonas. Ele afirmou que essa remessa irá de avião. “Não confio no Ministério da Saúde”, atacou.

O governador afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro “faz golpes de morte” em sua política de enfrentamento à covid-19. “O golpe de morte é o que dá Jair Bolsonaro e a incompetência do seu governo”, disse.

Hospitais

Doria também afirmou que começa nesta segunda-feira, 18, o plano logístico para distribuição de vacinas em hospitais no Estado de São Paulo.

Doria explicou que a vacinação começa primeiro pelo Hospital da Clínicas, em São Paulo, e depois pelos hospitais de Ribeirão Preto, Marília, de Campinas (Unicamp), Botucatu (Unesp), Hospital de Base de São José do Rio Preto.

“E na sequência para todos os hospitais públicos e privados”, afirmou o governador.

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