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Vacina

Doria negocia compra de 20 milhões de doses para São Paulo

Tucano disse que a medida tem como objetivo cumprir a meta de vacinar todo o Estado até 30 de dezembro deste ano

Por Marina Zanaki

05 de fevereiro de 2021, às 14h40 • Última atualização em 05 de fevereiro de 2021, às 14h57

Cada frasco da Coronavac rende 10 doses (podendo chegar a 12, segundo o Instituto Butantan) - Foto: Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste / Divulgação

O governador João Doria (PSDB) negocia a compra de mais 20 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus (Covid-19) exclusivamente para a população de São Paulo. O tucano disse em coletiva de imprensa desta sexta-feira (5) no Palácio dos Bandeirantes que a medida tem como objetivo cumprir a meta de vacinar todo o Estado até 30 de dezembro deste ano.

As doses estão sendo negociadas com a farmacêutica chinesa Sinovac, que produz doses e insumos da Coronavac. Diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas disse que a empresa sinalizou de forma positiva para ampliar o fornecimento.

Isso deve ocorrer somente após a finalização da entrega dos insumos para 100 milhões de doses negociadas com o Ministério da Saúde, o que tem previsão de ser feito até julho.

“Iniciamos a negociação com a Sinovac desse adicional de 20 milhões de doses. Existe manifestação de disponibilidade após a integralização das 54 milhões de doses em forma de matéria-prima em julho, então é possível que recebamos mais matéria-prima para a produção de mais 20 milhões de doses adicionais”, disse Dimas Covas.

Doria disse que, caso não seja possível a disponibilização das doses pela empresa, vai negociar mais doses de outros imunizantes.

“O que é importante é deixar claro que em São Paulo não faltará vacina. Independente do Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, de Eduardo Pazuello, ou de decisões desta ou daquela ordem. Todos os brasileiros de São Paulo serão vacinados até 30 de dezembro deste ano”, afirmou o governador.

Ele garantiu que o poder executivo tem poder para negociar a compra de doses de forma independente, e que isso contempla desde o governo federal, municípios e o próprio governo estadual. Ou seja, não é necessário esperar que o Ministério da Saúde compre mais doses para incorporar ao Programa Nacional de Imunização.

Atualmente existe um contrato entre o Instituto Butantan e o Ministério da Saúde para o fornecimento de 46 milhões de doses ao Brasil. O Butantan aguarda a assinatura de um contrato para um adicional de 54 milhões de doses ao país, totalizando 100 milhões de doses.

Nesse contrato há uma cláusula de exclusividade, mas a regra se refere somente a esse montante já negociado. A informação é do diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

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