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Cotidiano

Doria: Manaus é resultado da política caótica da saúde pública do governo federal

Por Agência Estado

15 de janeiro de 2021, às 14h14 • Última atualização em 15 de janeiro de 2021, às 17h07

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), voltou a culpar e responsabilizar o governo federal, o presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pelo colapso da saúde pública na capital do Amazonas Manaus. Segundo Doria, “Manaus é resultado da política caótica da saúde pública do governo federal”.

De acordo com o governador paulista, “não é razoável imaginar que uma situação de caos como vive a capital manauara seja debitada na conta de um prefeito ou de um governador. Temos um governo federal para quê? Temos um Ministério da Saúde para quê? Para acusar prefeitos e governadores ou para agir em defesa e proteção da saúde e da vida de todos os brasileiros em qualquer parte do País?”, afirmou Doria. “Tenho a impressão que o governo Bolsonaro gosta do cheiro da morte, e não de celebrar a vida, pois se quisesse celebrar a vida, já teria contribuído com o Estado do Amazonas”, completou.

Na quinta-feira, 14, a capital do Amazonas enfrentou o esgotamento do oxigênio envasado em hospitais da redes pública e privada e consequente morte de dezenas de pacientes em estado grave por asfixia. Segundo anunciou Bolsonaro, as Forças Armadas se mobilizam para restabelecer a oferta dos insumos, bem como preparam um hospital de campanha para auxiliar na demanda dos serviços hospitalares. Governadores também fizeram oferta de leitos e respiradores para auxiliar o governo local.

Doria afirmou que o governo de São Paulo disponibilizará 40 ventiladores para a secretaria de Saúde do Estado do Amazonas – que serão transportados pela companhia aérea LATAM – além da oferta de leitos na rede hospitalar pública e privada para pacientes amazonenses que necessitem ser deslocados.

Para esta tarde, o governador anunciou coletiva de imprensa com a participação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o deputado federal e candidato à sucessão da Presidência da Casa Baleia Rossi (PSDB-SP) a fim de tratar da “tragédia amazônica”.

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