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Cotidiano

Diretor da OMS se recusa a comentar sobre Bolsonaro sem verificar o que foi dito

Por Agência Estado

29 de abril de 2020, às 13h20 • Última atualização em 29 de abril de 2020, às 15h33

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi questionado nesta quarta-feira, 29, durante entrevista coletiva virtual sobre declarações recentes do presidente Jair Bolsonaro sobre o coronavírus e sobre se o País deveria fazer algo distinto no combate ao problema. Em Genebra (Suíça), Ghebreyesus não respondeu diretamente à questão, dizendo apenas que não comentaria declarações do presidente brasileiro antes de verificá-las.

A autoridade da OMS ainda comentou que alguns jornais no Brasil teriam veiculado “uma coisa que nunca disse”, alguns dias atrás, mas sem explicitar qual seria o erro nem as publicações.

No início da entrevista coletiva, Ghebreyesus fez uma defesa do trabalho da OMS desde o surgimento dos casos de coronavírus na China, listando as medidas que têm sido tomadas pela entidade desde então. As declarações são dadas no momento em que a OMS sofre críticas, sobretudo dos Estados Unidos, com o presidente Donald Trump anunciando o corte de verbas para a entidade sob a acusação de que ela seria muito “centrada na China”.

‘E daí?’

Na terça-feira, dia 28, uma fala de Bolsonaro repercutiu após o presidente ser questionado sobre o número recorde de mortos pelo novo coronavírus registrado no País. Os mortos passaram de 5 mil e superaram os números da China. “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”, respondeu o mandatário sobre os números.

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