PANDEMIA
Continuidade da fase emergencial é ‘bem provável’, diz chefe de comitê estadual
Apontamento foi feito por Paulo Menezes, coordenador do Centro de Contingência, que direciona o governo na tomada de decisões
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07 de abril de 2021, às 14h42 • Última atualização em 07 de abril de 2021, às 18h58
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/brasil/continuidade-da-fase-emergencial-e-bem-provavel-diz-chefe-de-comite-estadual-1483353/
A fase emergencial do Plano São Paulo de combate à pandemia deve ser prolongada pelo governo estadual para além do próximo dia 11. Segundo o coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, o médico Paulo Menezes, a continuidade desta etapa “é bem provável”.
Ele falou sobre o assunto nesta quarta-feira (7), em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes.
De acordo com Menezes, o comitê ainda avalia o prolongamento ou não da fase emergencial e vai bater o martelo somente nesta sexta – o grupo direciona o governo na tomada de decisões.
“É bem provável que nós continuemos com níveis de restrição que nós temos hoje por mais algum tempo, mas vamos aguardar os próximos dias”, disse o médico, que destacou, porém, a desaceleração dos índices.
Após 21 dias com a taxa de ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) acima de 90%, o Estado, agora, apresenta 89,8%. O número absoluto de internados também teve uma queda e, neste momento, está em 12.941. Na semana passada, havia superado a casa dos 13,5 mil.
Os dados foram divulgados pelo secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn. “Nós já estamos colhendo frutos daquilo que foi feito na fase vermelha e na fase emergencial”, afirmou.
Nesta terça, fez um mês que São Paulo entrou na fase vermelha, a mais restritiva até então. O governador João Doria (PSDB) endureceu ainda mais as medidas em 15 de março, quando houve o início da fase emergencial.
Mesmo assim, o Estado ainda enfrenta uma elevação na quantidade de mortes, tanto é que bateu novo recorde nesta terça, com o registro de 1.389 vítimas. O Centro de Contingência espera que a média diária de óbitos comece a cair a partir da segunda quinzena de abril.