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Cotidiano

CFM pede ‘retirada imediata’ do app TrateCov, do Ministério da Saúde

Por Agência Estado

21 de janeiro de 2021, às 14h16 • Última atualização em 21 de janeiro de 2021, às 14h42

O CFM (Conselho Federal de Medicina) pediu a “retirada imediata do ar” do aplicativo TrateCov, disponibilizado recentemente pelo Ministério da Saúde. Em nota divulgada nesta quinta-feira, o conselho diz que identificou diversas inconsistências no aplicativo.

De acordo com o conselho, a plataforma “induz à automedicação e à interferência na autonomia dos médicos, assegura a validação científica a drogas que não contam com esse reconhecimento internacional e não preserva adequadamente o sigilo das informações”, entre outras questões.

Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo do aplicativo é “auxiliar os profissionais de saúde na coleta de sintomas e sinais de pacientes, visando aprimorar e agilizar os diagnósticos da covid-19”. O aplicativo também é responsável por sugerir “algumas opções terapêuticas”, segundo informações do governo federal.

Conforme mostrou reportagem do Estadão/Broadcast, o aplicativo recomenda o uso de cloroquina, ivermectina e outros fármacos para náusea e diarreia, além de antibióticos – cuja prescrição é controlada a fim de conter o surgimento cepas bacterianas multirresistentes, segundo manual do CFM.

A lista de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 é sugerida pela plataforma a qualquer soma de dois sintomas, mesmo se o paciente não saiu de casa ou teve contato com algum infectado nas duas últimas semanas.

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