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Amazonas

Caminhões com carga de oxigênio chegam a Manaus

Seis veículos saíram de Porto Velho com o carregamento; viagem durou mais de três dias, diz Ministério da Saúde

Por Agência Brasil

24 de janeiro de 2021, às 19h14

O Ministério da Infraestrutura informou neste domingo (24) que seis caminhões que saíram de Porto Velho com carregamento de oxigênio para Manaus concluíram a viagem. A capital amazonense passa por uma crise de falta do produto em razão do aumento no número de casos de Covid-19.

Segundo a pasta, cerca de 100 mil metros cúbicos (m³) de oxigênio foram transportados para Manaus. As carretas saíram na última quarta-feira (20) de Porto Velho e levaram mais de três dias para cruzar os quase 900 quilômetros do trecho da BR-319, única ligação rodoviária com a capital amazonense, mas que não é pavimentada e possui diversos trechos com atoleiros no período chuvoso.

Carga de oxigênio chegou e alivia a situação no Amazonas, mas não resolve o problema por completo – Foto: Ministério da Saúde

A operação foi realizada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Ainda de acordo com ministério, a expectativa é que uma última carreta chegasse a Manaus no final do dia.

“Na primeira etapa da operação para transportar 160 mil m³ de oxigênio para Manaus, os comboios percorreram o trajeto de 877 quilômetros e contaram com o apoio das equipes de manutenção do Dnit para atravessar trechos não pavimentados da BR-319”, informou o comunicado.

A pasta destacou que a rota emergencial foi criada em alternativa às balsas da hidrovia do Rio Madeira e do Rio Amazonas, reduzindo em dias a chegada do material à capital amazonense. Ao todo, sete carretas com oxigênio passaram pela BR-319.

Alívio
Por meio de nota, o Ministério da Saúde informou que o consumo médio da rede hospitalar, em Manaus, é de 80 mil m³ de oxigênio, o que exige esforço diário para manter os níveis de consumo, que aumentaram em 300%.

“A chegada dos 160 mil m³ alivia, mas não resolve em definitivo o problema do abastecimento da rede hospitalar. É necessário conter os níveis de contágio por Covid-19, reduzindo as internações, para que o consumo possa ir, gradativamente, voltando aos níveis anteriores”, destacou.

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