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Invasão

Caixa diz que impediu ataque de hackers

Banco foi obrigado a tirar do ar o sistema que contém dados de beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família

Por Agência Estado

16 de agosto de 2019, às 07h02 • Última atualização em 16 de agosto de 2019, às 09h10

A Caixa sofreu uma tentativa de invasão de hackers na noite da última quarta-feira que obrigou o banco a tirar do ar o sistema que contém dados de beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, e de trabalhadores.

O ataque foi feito no banco de dados do Número de Identificação Social (NIS). De acordo com informações do site do próprio banco, devem ser cadastrados no NIS trabalhadores da iniciativa privada, beneficiários de programas sociais (o cadastro é feito pelo gestor do programa) e beneficiários de políticas públicas (o cadastro é feito pelos ministérios).

Ainda segundo o site, para os trabalhadores, esse número é usado para identificá-los no recolhimento e recebimento do FGTS, seguro-desemprego, abono salarial e também no ato da aposentadoria.

Procurada pelo Estadão/Broadcast, a Caixa confirmou nesta quinta, 15, a tentativa de invasão. Em nota, o banco diz que “identificou, na noite de 14 de agosto de 2019, tentativa de acesso indevido ao sistema corporativo que possui informações cadastrais de cidadãos” e que tomou as medidas necessárias para “impedir a concretização de possíveis fraudes e garantir a segurança dos dados dos cidadãos”. Segundo a Caixa, o ataque não atingiu o sistema que armazena informações do FGTS.

O Estadão/Broadcast apurou com fontes a par do assunto que o sistema foi derrubado ainda na noite de quarta-feira, na tentativa de conter a invasão. Até a noite de quinta, o sistema seguia fora do ar.

Em nota, a Caixa afirmou que utiliza as “melhores práticas” e ferramentas especializadas em segurança cibernética e atua constantemente na prevenção de eventuais ocorrências de fraudes. O banco diz ainda que realiza o monitoramento das operações e dos acessos aos sistemas que custodiam as informações dos seus clientes e dos cidadãos brasileiros que utilizam seus serviços.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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