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Brasil

Bolsonaro se nega a comentar aumento de desmatamento na Amazônia

Por Agência Estado

19 de novembro de 2019, às 14h35 • Última atualização em 19 de novembro de 2019, às 18h18

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se negou a comentar, nesta terça-feira, 19, o aumento de 29,5% do desmatamento na Amazônia, maior taxa desde 2008. Bolsonaro disse que perguntas sobre estes dados não devem ser feitas a ele, mas ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

Bolsonaro afirmou que tratou sobre o desmatamento com Salles, porém não poderia apresentar ações planejadas pelo governo, pois o assunto seria reservado.

“É lógico que eu converso com ele (Salles). Não vou falar para você. Foi reservada a conversa. Eu não posso conversar reservadamente com o ministro e abrir para vocês aqui. Seria antiético da minha parte”, disse o presidente.

Questionado se é um tema “reservado” o combate ao desmatamento, Bolsonaro respondeu: “Nós não queremos publicidade de nada que fazemos, queremos solução”.

Em esforço para se descolar das repercussões sobre os dados da Amazônia, Bolsonaro afirmou que o “recorde” de desmate foi registrado durante a gestão de Marina Silva no Meio Ambiente (2003-2008), no governo do ex-presidente Lula (PT). “Vocês viram o desmatamento quando a Dilma foi ministra? A Dilma não, a Marina Silva, quando foi ministra, vocês viram? Foi recorde o desmatamento, então, não pergunte para mim, não”.

O presidente participou nesta terça de cerimônia de hasteamento da bandeira nacional devido ao Dia da Bandeira.

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