Cotidiano
Após Ômicron, Anvisa exige avaliação de eficácia de vacinas contra variantes
Expectativa da agência é que, nas próximas semanas, os dados das avaliações iniciais estejam disponíveis
Por Agência Brasil
01 de dezembro de 2021, às 19h16 • Última atualização em 01 de dezembro de 2021, às 19h17
Link da matéria: https://liberal.com.br/brasil-e-mundo/brasil/apos-omicron-anvisa-exige-avaliacao-de-eficacia-de-vacinas-contra-variantes-1669830/
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou nesta quarta-feira (1º) que solicitou às desenvolvedoras de vacinas contra a covid-19 autorizadas no Brasil informações sobre estudos em andamento relacionados à nova variante Ômicron. O pedido foi encaminhado à Pfizer, ao Instituto Butantan, à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e à Janssen.
“A Anvisa exige, para as vacinas autorizadas, que os desenvolvedores monitorem e avaliem o impacto das variantes na eficácia e na efetividade dos imunizantes. É preciso observar, porém, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise”, destacou a agência.
Testes de desempenho
As empresas desenvolvedoras das doses, segundo a Anvisa, farão testes de desempenho das vacinas contra a nova variante. A expectativa da agência é que, nas próximas semanas, os dados das avaliações iniciais estejam disponíveis.
“A Anvisa mantém o compromisso de atuar juntamente com as autoridades internacionais e as empresas envolvidas para permitir que as atualizações nas vacinas, caso necessárias, sejam realizadas com agilidade, mantendo o perfil de qualidade, eficácia e segurança.”
Cautela
A agência alertou que o momento é de cautela e que a melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada, ou receber o reforço do imunizante, além de manter medidas de prevenção como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social.
“As vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte.”