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Covid-19

Ao comentar mortes, Queiroga diz trabalhar ‘incansavelmente’ por vacinação

Ministro da Saúde manifestou solidariedade às famílias das 500 mil vítimas da Covid no Brasil

Por Agência Estado

19 de junho de 2021, às 15h33 • Última atualização em 19 de junho de 2021, às 16h39

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, manifestou, no Twitter, sua solidariedade às mais de 500 mil pessoas que morreram pela covid-19 no Brasil. O Brasil alcançou a triste marca de 500.022 mortes neste sábado, 19, em um cenário de vacinação lenta, baixa adesão às medidas de isolamento social e sem políticas nacionais de testagem em massa.

“500 mil vidas perdidas pela pandemia que afeta o nosso Brasil e todo o mundo. Trabalho incansavelmente para vacinar todos os brasileiros no menor tempo possível e mudar esse cenário que nos assola há mais de um ano”, afirmou o ministro em sua rede social. “Presto minha solidariedade a cada pai, mãe, amigos e parentes, que perderam seus entes queridos”, completou.

Marcelo Queiroga é o quarto ministro da Saúde do País desde o começo da pandemia. Já passaram pela cadeira, Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e o general Eduardo Pazuello.

Até as 14h45, o presidente Jair Bolsonaro ainda não havia se pronunciado sobre as 500 mil mortes. Bolsonaro passou a manhã no Rio e voltou a Brasília no início da tarde.

A marca foi alcançada 1 ano e 3 meses depois da primeira morte, registrada em março do ano passado. Apenas neste ano, o País registrou o maior número de mortes por covid-19 entre todas as nações do mundo.

Jair Bolsonaro é crítico às medidas de isolamento propostas por especialistas e promoveu, durante a pandemia, aglomerações. O presidente incentivou, no mesmo período, o uso de remédios sem eficácia comprovada contra a covid, como hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina e ivermectina, o chamado “kit covid”.

O enfrentamento à pandemia é alvo de investigação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado. Os parlamentares apuram ações e omissões no tratamento da covid-10 pelos governos federal e estadual e por prefeituras.

Já são investigados pela CPI, Queiroga e Pazuello, o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco, o ex-assessor internacional da Presidência da República Arthur Weintraub, o empresário Carlos Wizard, o ex-secretário de Comunicação Fabio Wajngarten, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fantinato, o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Hélio Angotti Neto, a secretário de Gestão do Trabalho e Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, a médica oncologista Nise Yamaguchi, o virologista Paolo Zanotto, o anestesista Luciano Azevedo e o ex-secretário de Saúde do Amazonas Marcellus Campelo.

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