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Brasil

Agricultura identifica mais 11 lotes contaminados da cervejaria Backer

Agora são dez produtos da Cervejaria Backer contendo as substâncias tóxicas

Por Agência Estado

18 de janeiro de 2020, às 21h12 • Última atualização em 19 de janeiro de 2020, às 08h54

Foto: Reprodução - Instagram
Análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária já constataram 32 lotes contaminados

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou mais 11 lotes de cerveja contaminada da marca Backer. Nos produtos foi encontrada a presença do contaminante dietilenoglicol. Agora são dez produtos da Cervejaria Backer contendo as substâncias tóxicas: Belorizontina, Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo. Até o momento, informa a nota, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados.

O Ministério definiu em reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a interdição das marcas de cerveja Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020. Além disso, acertou com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) do Ministério da Justiça e Segurança Pública a realização dos procedimentos de intimação da empresa para recall dos produtos em que já foi constatada a contaminação, bem como dos produtos que ainda não tiveram a idoneidade e segurança para o consumo comprovadas.

De acordo com o Ministério da Agricultura, a empresa permanecerá fechada até que existam condições seguras de operação, reafirmando que os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do Mapa. Já foram confirmadas quatro mortes por ingestão da substância tóxica encontrada nas cervejas.

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