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Covid-19

À CNN Brasil, Bolsonaro descarta colapso na saúde e chama Doria de ‘lunático’

Em entrevista, presidente também afirmou que confia que a cloroquina será importante para evitar um contágio mais rápido da doença

Por Agência Estado

22 de março de 2020, às 09h38 • Última atualização em 22 de março de 2020, às 10h01

Em entrevista exclusiva concedida ao canal CNN Brasil na noite deste sábado, dia 21, o presidente Jair Bolsonaro disse que não acredita que haverá colapso no sistema de saúde em razão do avanço do novo coronavírus. O presidente confia que a cloroquina será importante para evitar um contágio mais rápido da doença.

Bolsonaro ressaltou que o Hospital Albert Einstein de São Paulo iniciou protocolo de pesquisa da substância, lembrou que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) tem quatro milhões de comprimidos do medicamento e disse que o laboratório Apsen “está doando” 10 milhões de unidades. “Uma vez confirmada, vamos distribuir para todos os infectados”, disse.

O presidente ainda criticou os governadores que decretaram quarentena em seus Estados, como João Doria (PSDB), de São Paulo, e Wilson Witzel (PSC), do Rio. Para Bolsonaro, a medida é como um remédio dado em excesso. “O remédio em excesso se torna um veneno”, disse. “Doria é um lunático. Ele nega que usou o meu nome para se eleger governador e está se aproveitando para crescer politicamente”, afirmou também o mandatário.

Teste
O presidente usou neste domingo (22) sua conta no Twitter para repetir informação dada na véspera pelo Ministério da Saúde em relação à distribuição de testes de covid-19. “São aproximadamente 10 milhões de testes no local. Cinco milhões enviados para todos os Estados ainda em março”.

Na postagem, o presidente diz que os testes rápidos poderão ser realizados em locais de fácil acesso, como farmácias, escolas e postos de drive-thru. “As amostras são coletadas sem que o paciente saia do seu próprio veículo, uma estratégia adotada com sucesso na Coreia do Sul”, conclui o mandatário.

 

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