cães e gatos
Reino Unido proíbe venda de filhotes em pet shops
Um dos objetivos da nova lei, que entra em vigor em 2019, é “colocar um fim às condições terríveis nos criadouros de filhotes”
Por Agência Estado
26 dez 2018 às 09:45 • Última atualização 26 dez 2018 às 11:17
Link da matéria: https://liberal.com.br/arquivo-de-noticias/revista-l/mundo-pet/reino-unido-proibe-venda-de-filhotes-em-pet-shops-932778/
O Reino Unido vai proibir a venda de cães e gatos com menos de seis meses de idade em pet shops a fim de conter a exploração e os maus-tratos aos quais os filhotes são submetidos. A decisão foi anunciada pelo Departamento de Meio Ambiente e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês).
“Aqueles que queiram comprar ou adotar um cachorro ou um gato de menos de seis meses deverão ir diretamente a um criador ou a um abrigo”, informou o departamento.
Diversas pesquisas públicas realizadas anteriormente mostram que 95% da população é favorável à lei, que será implementada em 2019, segundo o governo.
A medida se chamará “Lucy’s law” (a lei de Lucy, em tradução livre) em homenagem a uma cadela da raça Cavalier King Charles Spaniel, resgatada de uma fazenda de filhotes no País de Gales em 2013. O animal tinha passado a maior parte de sua vida em uma gaiola e seus quadris ficaram deformados devido à falta de exercício. Lucy foi resgatada e o caso sensibilizou outras pessoas, por meio das redes sociais, sobre os maus-tratos contra animais.
Um dos objetivos da nova lei é “colocar um fim às condições terríveis nos criadouros de filhotes”, que inundam o mercado, principalmente os maiores, alguns deles sem licença.
Além disso, os pet shops só serão autorizados a lidar com abrigos que respeitam o bem-estar animal ou diretamente com criadores. A organização “Britain’s People’s Dispensary for Sick Animals” estima que 49% da população do Reino Unido possui, pelo menos, um animal, com 11,1 milhões de gatos, 8,9 milhões de cachorros e um milhão de coelhos.