Novidade
Avaliação da Triumph Tiger 1200
Modelo une boa ciclística e recursos eletrônicos eficazes e fáceis de usar
Por Auto Press
23 ago 2018 às 16:43
Link da matéria: https://liberal.com.br/arquivo-de-noticias/revista-l/motors/avaliacao-da-triumph-tiger-1200-859388/
As motos aventureiras representam uma parte fundamental do mercado da Triumph no Brasil. Mas é na nova Tiger 1200 que a marca britânica deposita suas tecnologias mais nobres. Para marcar de forma bem definida as novidades, a Tiger 1.200 chega com leves alterações estéticas e uma nova designação. Ela perde o sobrenome “Explorer” e passa a se chamar apenas de Tiger 1200.
No tanque, onde aparecia o antigo nome, agora está a inscrição “Tiger”. Outra mudança visível foi no conjunto ótico. Agora ele usa led tanto nas luzes de posição quanto em todo o sistema de iluminação nas versões superiores da linha. Na versão básica XR, é aplicado nos piscas e nas luzes de posição.
A partir da intermediária XCx, os faróis passam a ser em led e ela ganha ainda um sistema de iluminação em curvas – que se intensifica no lado em que a moto se inclina. A versão top XCa incorpora ainda luzes de neblina. Por conta de exigir menor potência para funcionar, o sistema elétrico foi reduzido nestas versões. Passou a usar bateria sólida, o que reduziu o peso da moto.
Vários outros recursos foram usados para tirar peso do modelo. Os atuais 248 quilos equivalem a uma redução de 10 kg em relação ao modelo anterior. Além dos 2,5 kg da parte elétrica, outros 7,5 kg foram perdidos em mudanças no propulsor, como o alívio do volante do motor e do virabrequim, por exemplo. Como resultado dessa mexida, além de perder peso, o modelo ganhou potência.
O motor tricilíndrico de 1.215 cc passou a render 141 cv, dois a mais que anteriormente. O ganho de potência veio acompanhado por diversas evoluções técnicas.
De novo, a Tiger 1200 passa a contar com mais modos de condução – três na XR e seis na XCa –, que alteram parâmetros de ABS, potência, controle de tração e resposta ao acelerador. A versão de topo traz ainda recursos mais sofisticados, como suspensão semiativa e sistema para trocas sem o uso de embreagem, tanto para subir quanto para descer as marchas. Tem ainda chave presencial, que permite usar a motocicleta sem retirá-la do bolso.
Apesar da óbvia evolução do modelo, os preços não foram inflacionados. A 1200 inicia em R$ 60.090 na XR, passa pelos R$ 73.190 da XCx e chega aos R$ 83.490 da XCa. Mas essa é uma lista de preços que dificilmente vai de sustentar por muito tempo. Quando a tabela foi elaborada, o dólar estava cerca de 20% mais barato que hoje.
Ficha técnica
Triumph Tiger 1200
Motor: Gasolina
Câmbio: Manual de seis marchas
Pneus: 120/70 R19 na frente e 170/60 R17 atrás.
Freios: ABS comutável de série.
Dimensões: 2,20 m de comprimento total, 0,93 m de largura, 1,40 m de altura
Peso: 253 kg.
Tanque do combustível: 20 litros.