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  Repelente ainda é um dos mais eficazes para evitar o mosquito

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Repelente ainda é um dos mais eficazes para evitar o mosquito

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Repelente ainda é um dos mais eficazes para evitar o mosquito

Dengue, chicungunya, zika e febre amarela podem ser evitadas com o cosmético; veja os diferentes tipos do produto

Por Débora de Souza

13 mar 2017 às 13:00

O ano de 2017 mal tinha começado quando fomos surpreendidos com um surto de febre amarela, em especial nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais. Além disso, as constantes chuvas e o clima quente acionam o alerta para um amigo problema: a dengue. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo agente transmissor dos vírus da zika, da chicungunya e… da febre amarela.

Um pequeno descuido, seja no exterior (jardim) ou interior de casa (bandeja da geladeira), por exemplo, é suficiente para que o mosquito realize seu ciclo de reprodução e proliferação. E como não é possível controlar os cuidados na casa do vizinho, nos locais próximos ao trabalho ou escola, a recomendação é usar um bom repelente.

Existem vários tipos de repelentes com ações e tempo de duração diversos. A recomendação é ficar atento ao rótulo. São três os princípios ativos presentes nos repelentes: o DEET, a Icaridina e o IR3535. Quanto maior a presença desses ativos no produto, maior será sua eficácia e duração.

“Os produtos formulados com DEET e Icaridina tem perfil toxicológico mais alto e, apesar de ter uso seguro para grávidas, não podem ser usados por crianças menores de 2 anos e o IR3535 é o mais indicado comprovadamente.”, explica a diretor comercial de empresa de cosméticos especializada, Gisely Farias.

Foto: Divulgação
Qual o melhor para você e sua família?

IR 3535 ou EBAAP
Também conhecido como butilacetilaminopropionato de etilo, é um repelente de insetos para seres humanos e animais; é eficaz contra mosquitos, carrapatos, moscas, pulgas e piolhos. Não volatiza, ou seja, não perde eficácia com o aumento de temperatura mantendo sua estabilidade. Protege de 4h a 7h, havendo produtos que sugerem 10h de eficácia.

Icaridina ou Picaridina
Possui ação de longa duração no combate aos insetos, quando encontrada na concentração ideal: entre 20 e 25%. Nessas concentrações e em ambientes controlados 19°C o produto protege as pessoas por até 10 horas, ou a cada cinco horas, caso a temperatura seja superior a 30°C.

DEET ou Dietiltoluamida

Concentrações inferiores a 10% duram até 2 horas, em temperatura ambiente. O DEET foi desenvolvido pelo exército norte-americano durante a Segunda Guerra Mundial e, devido sua toxidade é recomendado que a pessoa lave os locais da aplicação ou tome banhe após sair da área de exposição às picadas. As roupas que tiveram contato com o produto também devem ser lavada, principalmente se haverá uso contínuo por vários dias.

Repelente natural

Os repelentes naturais à base de óleos vegetais (citronela, eucalipto, etc.) ou adereços feitos com meio limão ou laranja e cravinhos da índia também protegem contra o mosquito, mas sua eficácia e tempo de duração é bem menor se comparada aos agentes químicos, explica Gisely Farias. “É importante lembrar que o suor/umidade atrai os mosquitos. Algumas pessoas usam óleo de amêndoas, colônias e sabonetes para disfarçar o cheiro, mas a eficácia é duvidosa já que, alguns aromas podem ser bastante atrativos para o mosquito”, diz.

Bebês
Antes de utilizar qualquer produto na pele do seu bebê, converse com seu pediatra. O repelente não deve ser utilizado diariamente e nem várias vezes ao dia sem antes consultar o médico do bebê. Jamais utilize spray no rosto da criança. O ideal é você passar o produto nas suas mãos e depois espalhar no corpo do bebê, apenas nas áreas que ficarão expostas. Não precisa passar no rosto inteiro e nem perto dos olhos. Passe nas bochechas e na testa, por exemplo. Nada de passar produtos nas mãos do bebê e, importante salientar que repelente não é protetor solar.

Fonte: Gisely Farias_NON Aedes