Vaga-Lume
Paixão pela Vaga-Lume é passada de pais para filhos
Mãe e filha de Americana iniciaram seu amor pela literatura com o mesmo livro da coleção
Por Rodrigo Pereira
29 jul 2018 às 05:33 • Última atualização 29 jul 2018 às 08:49
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“A Ilha Perdida”, um dos grandes sucessos da Série Vaga-Lume, que está completando 45 anos, foi o primeiro livro que Marcia Tomiyama, de 38 anos, leu após sua alfabetização. Anos depois, sua filha Alyssa, de 10, seguiu pelo mesmo caminho e deu seu primeiro “mergulho” no mundo literário com a mesma obra. E a transferência da paixão por gerações rende frutos. Hoje, a jovem possui a página “Alyssa e a Magia da Leitura”, para a qual até já gravou um vídeo sobre esse clássico da famosa coleção brasileira.
“Foi a série Vaga-Lume que incentivou a mim e a minha filha a gostar da leitura. O meu esposo também gostava muito. A família toda. Eram histórias interessantes, que soltavam a imaginação e a criatividade. Uma leitura que prendia você e não conseguia parar de ler. Sem contar o aprendizado. No caso de ‘A Ilha Perdida’, ótimos ensinamentos como devemos preservar a natureza, resgate de valores como respeitar os mais velhos e não mentir”, ressalta Marcia.
Entre os livros que lembra de ter lido, ela cita “Cachorrinho Samba”, “O Escaravelho do Diabo”, “O Caso da Borboleta Atíria”, “Éramos Seis” e “Zezinho, o Dono da Porquinha Preta”.
E a passagem do carinho pela sequência de obras de pais para filhos segue ocorrendo, segundo Luiz Carlos Fanajotti, proprietário do Sebo Sapiente, em Americana. “Tenho famílias que a mãe já leu e ela vinha com a mãe dela há 20 e tantos anos atrás, e hoje ela tem filhos e compra para os filhos”, revela o comerciante.
Ele afirma que tais volumes se tornaram clássicos e ainda representam uma quantidade significativa do acerto de sua livraria. “Quem tá adentrando no mundo da leitura, os pais já adquirem. Como é uma série conhecida, então os pais acabam incentivando”, diz. Ele compara o sucesso a ícones literários como “Robin Hood”, “Viagem ao Centro da Terra” e “Os Três Mosqueteiros”.