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  Novo filme do cineasta americanense mistura suspense psicológico e humor

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Cinema

Novo filme do cineasta americanense mistura suspense psicológico e humor

“Amor, Confuso Amor” traz uma narrativa não linear que retrata a história de um homem confuso, que vaga entre sua imaginação e a realidade

Por Rodrigo Pereira

23 mar 2019 às 09:29

Foto: Arquivo Pessoal.JPG
Andre Camargo no set de filmagem de seu novo filme, que tem um enredo complexo e desafiador

Dois meses após rodar seu primeiro longa-metragem, o americanense Andre Camargo confirmou seu segundo filme como diretor. Com filmagens programadas para ocorrer entre maio e junho, “Amor, Confuso Amor” traz uma narrativa não linear que retrata a história de um homem confuso, que vaga entre sua imaginação e a realidade.

Entre as histórias que são contadas ao protagonista e suas próprias lembranças, um quebra-cabeça de situações vai se arrumando e revelando como ele conheceu sua namorada e o que o levou ao atual estado de confusão mental.

No elenco, estão confirmados Marjorie Gerardi (“Mais Forte que o Mundo”), André Ramiro (“Tropa de Elite”), Natalia Rodrigues (“O Doutrinador”), Paola Rodrigues (“Tempo de Amar”) e Isabella Lemos.

Com roteiro assinado por James Salinas, “Amor, Confuso Amor” traz em uma de suas camadas uma comédia romântica, mas durante a evolução da trama acaba ganhando tons de suspense psicológico, uma marca autoral que vem acompanhando os trabalhos de Andre. “O que eu quero fazer, como se trata de uma confusão mental do protagonista, é justamente usar esse fato para desconstruir também a linguagem”, adianta o diretor.

Ele ainda adianta que o enredo chega a beirar o surrealismo em alguns pontos, mas sem se desviar do ar cômico. “A perturbação e o desconforto do não-real vão permitir ao espectador ir para várias áreas, de uma cena para outra inclusive. Ele pode estar dando risada em uma cena e sentir um ar de suspense numa sequência seguinte”.

Assim como uma série de outros artistas do meio cinematográfico, Andre começou a carreira atuando e dirigindo curtas. Para o novo projeto, diz que chega com um olhar mais amplo em relação às possibilidades permitidas pelo formato de longa-metragem, após a estreia com “Máscaras”.

“No curta eu tinha uma visão mais sintética do que eu queria tratar. No longa não. Posso ir expondo camadas que vão deixando uma subjetividade para o espectador ir percebendo coisas sobre os personagens aos poucos”, explica.

STREAMING. “Máscaras” está em fase de pós-produção e pode não ter exibição em cinemas, seguindo direto para plataformas digitais. “Talvez eu venda para alguma VOD, como Netflix, Amazon Prime. Mas estou lutando para fazer um circuito normal de um filme, no cinema, nem que seja em umas 10 ou 15 salas, para depois negociar com uma plataforma”, detalha o cineasta.