15 de agosto de 2019 Atualizado 09:42

  Petrônio Gontijo traz a mesma garra quase 30 anos após estrear

  Petrônio Gontijo traz a mesma garra quase 30 anos após estrear

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

  Petrônio Gontijo traz a mesma garra quase 30 anos após estrear

Compartilhe

Ator

Petrônio Gontijo traz a mesma garra quase 30 anos após estrear

Em ‘Jesus’, da Record, ator esbanja orgulho de seu personagem, o apóstolo Pedro; ele começou na televisão no ano de 1991

Por TV Press

22 mar 2019 às 15:53

Petrônio Gontijo respira trabalho. Em pouco tempo de conversa, é possível perceber que o ator direciona sua vida quase totalmente para os personagens que interpreta. Prova disso é que até nas redes sociais esse é o assunto que predomina em suas publicações.

Com mais de 290 mil seguidores no Instagram, ele prefere manter a discrição em relação à vida pessoal, mas costuma compartilhar fotos dos bastidores de “Jesus”, novela da Record em que vive o apóstolo Pedro. Tanta animação com o atual papel também fica em evidência no discurso de Petrônio. “Pedro é o apóstolo que mais erra e que tenta, insistentemente, acertar. Isso o torna um personagem impulsivo e brilhante, porque ele está sempre tentando se superar”, explica.

Foto: Divulgação
Na televisão desde 1991, Petrônio Gontijo sempre teve a certeza de que seguiria no caminho da interpretação

Na televisão desde 1991, quando interpretou Duda em “Salomé”, o ator sempre teve a certeza de que seguiria no caminho da interpretação. Quase 30 anos depois da estreia, Petrônio continua com a mesma gana de quando começou.

“A minha maior ambição sempre foi exercer minha profissão. E continua sendo essa, poder continuar trabalhando no Brasil, com tevê, teatro e cinema”, destaca. Na Record desde 2005 – com um pequeno intervalo em 2011, quando viveu o Beto de “Insensato Coração”, na Globo -, o ator foi da comédia ao drama, passando por tramas de época. “Isso é um prato cheio para quem gosta de trabalhar com televisão. Sempre com plena possibilidade de expressão”, orgulha-se.

A história de seu personagem está retratada na Bíblia. Mesmo assim, existe espaço para algum tipo de improviso em cena?

Petrônio Gontijo
Um personagem de uma telenovela é sempre o resultado da união e do diálogo entre autor, diretor e ator. Por isso, tenho toda a liberdade de expressão para fazer Pedro que passa pela minha compreensão. Logicamente, auxiliado pela compreensão e pelas necessidades dos outros artistas envolvidos na história. Dentro disso, sempre tive liberdade para qualquer tipo de licença poética em todos os personagens que fiz para a Record.

Como tem sido a repercussão de Pedro?

Petrônio
Pedro é muito bravo, muito cabeça-dura, mas também muito apaixonante e compreensível. As pessoas se identificam com a humanidade do personagem, por ele errar e tentar se corrigir a todo momento. Isso o torna muito humano e próximo das pessoas, acredito eu.

Você já esteve em algumas tramas bíblicas na Record. Ainda se sente desafiado por interpretar um personagem de uma época tão longínqua?

Petrônio
Essa é a segunda novela bíblica que faço na Record. A primeira foi “Os Dez Mandamentos”, que teve duas partes, e agora “Jesus”. Fiz também uma participação de um capítulo no seriado “Os Milagres de Jesus”. Me sinto completamente motivado também por causa disso, por causa dessa distância histórica.

Uma novela se passava há 4 mil anos e essa que estou fazendo agora se passa há mais ou menos 2 mil anos. Compreender como pensavam, como agiam esses personagens naquela época, diante das situações que se apresentavam, é um grande desafio para qualquer ator.

Fez alguma preparação especial ou pesquisa para “Jesus”?

Petrônio
Sim, eu li tudo o que esteve ao meu alcance sobre o personagem Pedro. Desde tudo o que existe escrito na Bíblia, até vários textos que buscam compreender o personagem. Também fiz um trabalho intenso com a preparadora Fernanda Guimarães, com os personagens mais próximos a Pedro.

Um trabalho que foi feito aqui no Brasil e também no começo das gravações em Marrocos, na cidade Ouarzazate. E também fiz um laboratório de pesca no Rio de Janeiro com pescadores da cidade, buscando uma vivência para compreender como vivem os pescadores, e passei alguns dias a beira-mar.