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  Polícia Federal investiga se prefeito usou assinatura falsa

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Sumaré

Polícia Federal investiga se prefeito usou assinatura falsa

Luiz Dalben está sob investigação da Polícia Federal pelo suposto uso de um documento falso em uma ação trabalhista

Por Walter Duarte

24 fev 2019 às 08:25

Foto: Arquivo / O Liberal
Polícia Federal tenta ouvir o prefeito, sem sucesso, desde março do ano passado

O prefeito de Sumaré, Luiz Dalben (PPS), está sob investigação da PF (Polícia Federal) desde o final de 2017 pelo suposto uso de um documento falso em uma ação trabalhista. A investigação foi aberta a pedido da Justiça do Trabalho de Sumaré.

Durante a análise de um processo trabalhista, movido por um ex-funcionário de uma farmácia pertencente à família, a defesa do prefeito alegou que o comércio estava arrendado para outra pessoa. Um perito judicial concluiu que uma das assinaturas no contrato de arrendamento era falsa.

A pessoa que supostamente seria o arrendatário da farmácia alegou que foi funcionário da família Dalben e que recebeu uma proposta para assumir o negócio, mas a recusou. Com base nessa perícia e no depoimento, a juíza Laura Bittencourt Ferreira Rodrigues concluiu que houve uma tentativa “imputar falsa responsabilidade a outra pessoa” e solicitou a apuração.

O inquérito, que tramitava no TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), foi remetido no início de fevereiro para a Justiça de Federal de Campinas, com base no novo entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o foro privilegiado. No ano passado, a corte entendeu que só devem ser julgadas em foro especial ações relacionadas com o mandatou em decorrência de crimes cometidos durante o exercício da função.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a PF tenta, sem sucesso, ouvir o prefeito sobre o caso desde março do ano passado. Por conta do cargo, Dalben não pode ser intimado a depor. Por conta disso, foi expedido um ofício, requisitando que ele marcasse data e hora para ser ouvido, mas não houve resposta. A irmã dele, Katherine Dalben, chegou a ser intimada, mas não compareceu na data prevista para o depoimento.

O advogado Marcelo Pelegrini, que representa o chefe do Executivo, disse que não recebeu o ofício. Ainda segundo o defensor, a falsificação não partiu da família Dalben. “Eles deram o contrato para ser assinado e ele foi devolvido com a assinatura falsa. A investigação ainda não apontou quem seria o beneficiado com isso”, afirmou Pelegrini.

A reportagem não conseguiu contato com a irmã do prefeito, Katherine.