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  Região tem maior número de chips por pessoas do País

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  Região tem maior número de chips por pessoas do País

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Região tem maior número de chips por pessoas do País

Dados da Agência Nacional de Telefonia mostram que há 163 chips para cada 100 habitantes na área do prefixo 19

Por Thomaz Fernandes

01 mar 2017 às 08:10

A região do Brasil com o maior número de linhas de telefone celular por habitante é a que usa prefixo 19, área onde também estão as cidades do chamado polo têxtil. Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telefonia), há 163 chips para cada 100 habitantes na zona do prefixo. O alto número de pessoas que utilizam dois chips na região pode ser um dos fatores que influenciam para a liderança.

Aplicativos como o WhatsApp, no entanto, têm invertido a lógica de crescimento em todo o País e provocado a retração no número de linhas. O app permite a troca de mensagens pelo mesmo valor de pacote de dados, sem alterações de cobrança em função das operadoras.

Os dados da Anatel apontam que a região de Campinas chegou ao topo na densidade de linhas em dezembro de 2016, ultrapassando a região de Salvador, na Bahia, que liderava o ranking há mais de um ano.
Em números absolutos, Campinas fica atrás somente de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, cidades mais populosas. Na região, em dezembro de 2016, havia 8,8 milhões de chips ativos com prefixo 19.

Campinas tomou a dianteira nacional depois que praticamente todo o País apresentou redução na densidade de telefones por habitante entre dezembro de 2015 e dezembro do ano passado. A região registrou uma queda, mas não tão grande quanto outras.

Segundo Eduardo Tude, presidente de uma empresa de consultoria na área de telefonia, houve diminuição no número de pessoas com dois chips em função da facilidade de se comunicar por aplicativos como o WhatsApp. “A queda está relacionada ao abandono do segundo chip por usuários, em geral pré-pago, devido ao uso mais intenso de mensagens”, comentou.

Tude ainda não vê um problema de estrutura para o aumento de demanda nas redes, pois as considera preparadas para crescimentos. “A capacidade delas é ajustada conforme o tráfego e quantidade de celulares na área”, disse.

O fato de Campinas tem uma grande quantidade de empresas também colabora para outro fator que influencia na densidade da telefonia na região. No meio empresarial, é comum o uso do chip M2M, sigla para Machine To Machine (máquina para máquina), formato que permite a conexão entre telefones de modo remoto.