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  Americana e SB têm redução no consumo de água

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Americana e SB têm redução no consumo de água

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Americana e SB têm redução no consumo de água

Estudo mostra que redução no consumo per capita de água se deu em função da crise hídrica no Estado de SP, acompanhada de campanhas de conscientização

Por Rodrigo Alonso

02 maio 2018 às 08:31 • Última atualização 03 maio 2018 às 13:38

Americana e Santa Bárbara d’Oeste tiveram redução no consumo médio de água por pessoa. É o que aponta o “Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto”, estudo divulgado anualmente pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental e que compara dados de 2015 e 2016. Na primeira cidade, de acordo com o estudo, o consumo per capita caiu de 222,3 para 219,5 litros por dia. Já no segundo município, o consumo passou de 157 em 2015 para 155,3 litros em 2016. O levantamento tem como base dados do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento).

“Essa variação é decorrente, obviamente, de reflexos da crise hídrica que nós tivemos em 2014 e 2015, onde houve uma campanha de conscientização para redução do desperdício, para o consumo consciente”, afirmou José Cézar Saad, coordenador de projetos do Consórcio PCJ (Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí). Nova Odessa, por outro lado, teve aumento no consumo per capita diário de 152,7 para 191,7, segundo o levantamento. “Como Nova Odessa é um município que tem represa para seu abastecimento, tem reserva de água própria, isso fez com que as campanhas de conscientização de consumo fossem menos impactante para a população”, afirmou Saad.

Foto: Arquivo / O Liberal
Represa Recanto, em Nova Odessa: município foi o único da região que teve alta no consumo

Em Sumaré, o dado de 2015 se refere apenas ao consumo dos últimos seis meses, quando a Odebrecht Ambiental passou a gerir o serviço. No entanto, o número é o volume consumido nesse período dividido por 365 dias, que resultou 68,02. Em 2016, o consumo médio chegou a 132,5 litros. Saad destacou que, hoje, a população está “sensibilizada” com relação ao consumo consciente. Ele disse acreditar que, em caso de nova estiagem, as pessoas reduzirão o uso da água em “pouco tempo”.

Ainda segundo o estudo, de 2015 para 2016, Sumaré apresentou queda de 70,7% para 53,33% no índice de perda na distribuição. De acordo com a BRK Ambiental, atual responsável pelo saneamento da cidade, 2017 terminou com o índice 45%. A empresa informou que já investiu cerca de R$ 8 milhões contra as perdas.

“Entre as ações para alcançarmos essa redução está a instalação 28 macromedidores na cidade, a substituição de redes e ramais antigos, a redução do tempo de reparo de vazamentos nas redes de água, a implantação de troca sistêmica de hidrômetros, a atualização cadastral, a pesquisa de vazamentos invisíveis e o controle de pressão nas redes”, comunicou.

O levantamento também aponta aumento de 26,1% para 26,6% em Americana, manutenção de 29% em Nova Odessa e elevação de 51,9% para 54,1% em Santa Bárbara d’Oeste. Saad ressaltou que, no entanto, “tem havido muito investimento” para redução das perdas. Ele citou como exemplo a troca de hidrômetros feita pela Prefeitura de Americana, situação revelada pelo LIBERAL recentemente.