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  Fila em aterro causa transtornos em Americana e Hortolândia

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Fila em aterro causa transtornos em Americana e Hortolândia

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Cotidiano

Fila em aterro causa transtornos em Americana e Hortolândia

LIBERAL esteve no aterro de lixo em Paulínia e constatou fila com mais de 40 veículos aguardando para descarregar os resíduos

Por Marina Zanaki

30 dez 2015 às 09:26

Filas quilométricas estão se formando diariamente no aterro sanitário da empresa Estre Ambiental, em Paulínia, situação agravado pelas chuvas dos últimos dias. A reportagem do LIBERAL esteve na manhã desta terça-feira (29) no aterro e constatou que, somente no trecho final para descarregamento, haviam 42 caminhões, e, por volta das 11h30, nenhum veículo com resíduos de Americana tinha conseguido alcançar essa parte do trajeto. A coleta de Hortolândia também está sendo afetada pelo problema. Das 200 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade, somente 150 estão sendo recolhidas pelos caminhões que fazem o serviço.

A reportagem acompanhou o veículo conduzido pelo motorista Paulo Lourenço desde a saída de Americana, às 9h50, e constatou que o trabalho de pesagem do caminhão demorou mais de uma hora para ser concluída – procedimento que é realizado em 15 minutos em dias normais. [\img]”É muito caminhão, mas quando chove é pior. Não tem firmeza, tem muitas carretas pesadas e vira muita lama”, contou Lourenço.

Marcelo dos Santos Cruz foi o segundo motorista a deixar Americana com destino à Estre na terça pela manhã. Ele deu entrada no aterro às 9h, mas conseguiu finalizar o descarregamento somente às 15h. “Eles (Estre Ambiental) têm que forrar o chão com pedra, mas não o fazem e o caminhão atola. Uma máquina tem que empurrar. Isso acaba atrasando a coleta e complica para o nosso lado, porque a população acha que é a gente que não quer fazer o serviço”, afirma o servidor.

Na Rua Santo Onofre, no bairro São Manoel, a coleta não é realizada há mais de uma semana. “Imaginei que (o caminhão) passaria ontem (anteontem), porque semana passada não veio nenhuma vez”, reclamou o funcionário público Diogo Marquette Arcanjo. A Prefeitura de Americana aumentou a frota de 8 para 11 caminhões para amenizar o problema, mas apesar de a coleta ter aumentado, o encarregado da Limpeza Pública, Edson Cardozo avalia que, para resolver a atual situação, seriam necessários 16 veículos, contar com outro aterro ou realizar o transbordo – que já foi solicitado à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) pela Secretaria de Meio Ambiente.

De acordo com o Secretário de Serviços Urbanos de Hortolândia, José Carlos Gimenes, a Prefeitura tem cobrado dos responsáveis pelo aterro uma nota técnica explicativa que aponte o prazo para a solução do problema. “Temos a informação que a empresa aguarda a liberação para ativar uma nova célula do aterro e estaria dependendo da Cetesb”.

A empresa Estre Ambiental informou que em função do volume expressivo de chuva nos últimos dias, o tempo de descarga no aterro está maior do que o normal. “A Estre está trabalhando para normalizar a situação o mais breve possível”, traz a nota.