A distribuição de água em Americana deve ficar afetada pelos próximos seis meses, de acordo com o DAE (Departamento de Água e Esgoto). Este é o prazo para conclusão da troca do sistema de decantação na ETA (Estação de Tratamento de Água), serviço iniciado nesta segunda-feira.

O trabalho vai custar R$ 2,5 milhões e envolve a substituição de toda a estrutura interna do sistema de decantação, que faz parte do tratamento. Segundo o DAE, até ontem à tarde a população não tinha sido afetada.

Foto: DAE de Americana / Divulgação

A obra na estrutura do DAE foi anunciada na semana passada pelo prefeito Omar Najar (MDB). De acordo com o chefe do Executivo, a ETA está “pendurada com arame”, porque há muito tempo não se investia no sistema. Além do serviço estrutural, o prefeito projeta construir caixas d’água no município para elevar a capacidade de reserva e acabar com os problemas de abastecimento – no fim de 2018, houve relatos de torneiras secas por até três dias seguidos, embora o DAE tenha dito não ter registro de falta d’água por tanto tempo. A intenção, afirmou Omar, é resolver o problema hídrico de Americana até o fim de seu governo, em dezembro de 2020.

No sábado, um vazamento de grandes proporções provocado pelo rompimento de uma tubulação sob a linha férrea, na região central, também causou dificuldades no abastecimento. O DAE afirma que não sabe quantas pessoas foram afetadas, mas a previsão, quando o vazamento foi descoberto, era que Centro, Jardim Girassol, Vila Jones, Chácara Rodrigues, Vila Santa Inês, Vila Cechino, Frezzarin, Jardim Miriam, Vila Omar, Vila Amorim, Vila Louricilda, Vila Dainese, Jardim Ipiranga e adjacências pudessem ser prejudicados.

O reparo foi concluído domingo e, segundo a autarquia, o problema foi resolvido. Um morador do Frezzarin, que pediu para ser identificado apenas como César, disse que ficou sem água até a manhã de ontem. O motivo do rompimento da tubulação, diz o DAE, pode ser fadiga ou esforço do material.