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  Falta de espaço trava projeto de digitalização

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  Falta de espaço trava projeto de digitalização

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Câmara

Falta de espaço trava projeto de digitalização

Problema sobre espaço na sede atual envolve os bens que não estão sendo utilizados pelo Poder Legislativo de Americana

Por Valéria Barreira

29 dez 2018 às 07:51

A falta de espaço no prédio onde funciona a Câmara de Americana está travando a implantação da divisão de digitalização de documentos. Apesar de ter sido aprovado em setembro, o projeto ainda não saiu do papel porque necessita de uma sala disponível para abrigar os equipamentos e nem dispõe de três funcionários designados para atuar no setor.

Segundo Alfredo Ondas (MDB), atual presidente do Legislativo, a expectativa é de que a divisão comece a funcionar ainda no primeiro trimestre de 2019.

Foto: João Carlos Nascimento / O Liberal
Apesar de ocupar um imóvel bastante amplo a câmara não tem uma sala específica para digitalização

“Estamos trabalhando para liberar o espaço necessário”, informou. De acordo com Ondas, foi feito um levantamento de todos os bens que não estão sendo utilizados pela câmara com o objetivo de classificá-los e catalogá-los. A ideia é oferecê-los inicialmente para a prefeitura e se não houver interesse doá-los ao Fundo Social de Solidariedade. Com a doação dos bens inservíveis, a câmara espera conseguir o espaço para a nova divisão.

A equipe da nova divisão é formada por funcionários que já atuam no Legislativo. Um deles, segundo Ondas, já foi treinado para a nova função. Os equipamentos necessários para a digitalização estão comprados.

“Só falta o espaço”, garante. De acordo com ele, a relação dos bens inservíveis está pronta. “O passo seguinte já é encaminhar as doações”, completa, ressaltando que a preocupação é fazer a destinação dos bens dentro da legalidade para evitar problemas no futuro com o Tribunal de Contas.

A digitalização terá início pelo arquivo morto da câmara, que atualmente ocupa três salas do prédio onde funciona o Legislativo. São milhares de indicações, requerimentos, projetos e moções, entre outros documentos elaborados pelos vereadores. A ideia, segundo Ondas, é digitalizar todo o acervo para garantir a eternização do acervo e facilitar o acesso quando necessário.

Além desse processo, a modernização também inclui a implantação do sistema de assinatura digital de documentos para que no futuro eles sejam emitidos pelos gabinetes apenas na versão digital, evitando gastos excessivos com impressões e o arquivamento. Atualmente, embora a versão digital desses documentos esteja disponível no site da câmara, eles continuam sendo impressos e gerando volume no arquivo.