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  Americana deve ter só 14 unidades na Saúde

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Americana deve ter só 14 unidades na Saúde

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Reorganização

Americana deve ter só 14 unidades na Saúde

Levantamento feito durante o ano passado revelou que alguns postos de saúde na cidade registraram 23 atendimentos por dia

Por Leon Botão

07 set 2017 às 09:59

Classificada pelo secretário de Saúde de Americana, Nilton Lobo, como uma “otimização”, a reorganização das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) deve deixar o município com 14 postos em funcionamento. Quando o secretário assumiu a pasta, em maio, eram 19 unidades e as mudanças já começaram em algumas. Conforme diagnóstico feito durante este trabalho, em 2016, sete UBSs tiveram menos de 23 atendimentos por dia, número considerado “insignificante”.

Segundo o secretário, com esse diagnóstico foi possível identificar onde “não compensa” manter uma UBS aberta. “Hoje são 19 unidades, mas só tenho 23 médicos. A gente até imaginava ficar com essas 19, mas não vai dar. A proposta é ter entre 14 ou 15 no máximo. Estamos mapeando para saber onde vamos mexer. O trabalho na UBS, na verdade, pega quase 98% do atendimento e da necessidade. A maioria dos casos de patologias se enquadra na resolutividade da UBS. Eu não vou fechar unidade, não vou desativar porque elas serão a base da Estratégia de Saúde da Família”, afirmou Lobo.

Foto: Arquivo / O Liberal
Unidade tinha pouca procura até 2016 e se transformou em centro de atendimento domiciliar

A UBS com menor número de atendimento em 2016 foi a do Jardim Guanabara, onde foram registradas uma média de quatro consultas por dia. Essa unidade, por exemplo, passou a ser uma UAD (Unidade de Atendimento Domiciliar). A UBS do Jardim América II, por sua vez, teve nove atendimentos por dia em 2016, e foi incorporada pela UBS São José, na região da Praia Azul.

A UBS da Vila Dainese foi transformada em Caps Infantil, enquanto a UBS da região central acabou virando um Centro Especializado em Odontologia. Outras duas UBSs com baixa frequência – Ipiranga e Cariobinha – que têm uma média de 23 e 20 atendimentos por dia ainda estão com seu futuro em análise. A Cariobinha, por enquanto, abrigará os atendimentos da UBS São Vito, que será demolida e reconstruída. E a do Jardim Ipiranga pode ser integrada à do Jardim São Paulo.

Foto: Arquivo / O Liberal
Secretário de Saúde de Americana, Nilton Lobo, afirmou que administração está mapeando postos de saúde para definir onde haverá mudanças

“Para essa tomada de decisão nós fizemos um levantamento e a gente acabou vendo unidades que atenderam em dez meses mil pessoas. Uma UBS aberta custa entre R$ 120 a 150 mil, então quanto está custando essa consulta? Por que, na situação que a gente está vivendo, tenho que manter uma UBS na porta de cada contribuinte? Isso tem que ser uma coisa bem pensada, porque construir é fácil, mas não tem verba para custeio, para manter”, afirmou o secretário ao LIBERAL.