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  Dicas para garantir a vaga e ser efetivado

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  Dicas para garantir a vaga e ser efetivado

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Dicas para garantir a vaga e ser efetivado

Mais do que nunca há motivos para o empregado temporário se desdobrar e tentar conquistar a efetivação

Por Agência Estado

06 nov 2018 às 15:59 • Última atualização 06 nov 2018 às 18:04

A disputa promete ser acirrada entre os 59 mil trabalhadores temporários, que deverão ser contratados neste fim de ano nos segmentos de comércio e serviços, para serem efetivados e permanecer no emprego depois das festas.

Pesquisa da Confederação dos Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), aponta que em cada dez empresários desses setores dispostos a abrir vagas temporárias em 2018 somente três planejam efetivar ao menos um empregado ao término do contrato.

Foto: Freeimages.com
Com a chegada do fim do ano, aumentam as vagas para temporários, que são uma oportunidade para buscar a efetivação

Isso significa que apenas uma minúscula parcela, correspondente a 16 mil brasileiros, terá a carteira profissional assinada por prazo indeterminado, enquanto os demais 43 mil deverão retornar à condição de desocupados. A razão disso é o fraco desempenho da economia.

Mais do que nunca há motivos para o empregado temporário se desdobrar e tentar conquistar a vaga. Essa pode ser uma boa oportunidade de se manter no mercado, em um País com 13 milhões de desempregados. Para isso, segundo a economista-chefe da CNDL, Marcela Kawauti, “ter desenvoltura para lidar com o público e dedicação são essenciais”, afirma. “Ter seriedade também é importante para quem vai encarar o trabalho temporário”, complementa.

O psicólogo organizacional Fernando Mesadri diz que, se pretende permanecer no emprego, o trabalhador temporário deve ser proativo, demonstrar vontade de trabalhar. “Fazer tudo bem feito, dentro do prazo e na quantidade necessária”, afirma.

Não chegar atrasado, cumprir a jornada no horário, ser educado, saber trabalhar em equipe e ter um bom relacionamento interpessoal com os colegas também são requisitos básicos para se manter no emprego.

“Se quiser ficar, ele deve considerar que hoje as vagas são poucas e que as relações trabalhistas mudaram”, comenta. O psicólogo lembra que, atualmente, o trabalho temporário também enfrenta a concorrência do e-comerce, o comércio eletrônico em que as transações são eletrônicas sem os tradicionais atendentes. Por isso as oportunidades também diminuíram.

Caminhos para a contratação

A legislação define os direitos dos trabalhadores temporários em ambas as situações, tanto na efetivação como na dispensa pela empresa.

Se for desligado, terá basicamente os mesmos direitos dos demais empregados: deverá receber saldo salarial, 13º e férias proporcionais ao número de meses de trabalho e o Fundo de Garantia. Não receberá o aviso prévio, mas embolsará a multa de 40% sobre o saldo do FGTS se for dispensado antes do prazo contratado.

Se houver a efetivação, os caminhos para a contratação definitiva vão depender da forma de vínculo empregatício no exercício da atividade temporária. Se pertencer ao quadro de uma empresa prestadora de serviços, o trabalhador precisará desligar-se da terceirizada, recebendo tudo o que tem direito, antes de ser registrado pela tomadora de serviços.

Se o contrato de trabalho estiver assinado diretamente com a empresa em que exerce a atividade, o trabalhador passará a fazer parte automaticamente do quadro de funcionários no encerramento do prazo determinado como temporário e o período de 90 dias do contrato provisório será considerado período de experiência.