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  Chuvas mais fracas elevam Custo da Operação do setor elétrico em janeiro, diz ONS

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  Chuvas mais fracas elevam Custo da Operação do setor elétrico em janeiro, diz ONS

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Economia

Chuvas mais fracas elevam Custo da Operação do setor elétrico em janeiro, diz ONS

As chuvas em janeiro de 2019 devem ser mais fracas do que as registradas em dezembro de 2018, elevando o…

Por Agência Estado

28 dez 2018 às 18:10 • Última atualização 29 dez 2018 às 08:43

As chuvas em janeiro de 2019 devem ser mais fracas do que as registradas em dezembro de 2018, elevando o Custo Médio de Operação (CMO) do Sistema Interligado Nacional (SIN) no período que vai de 29/12 a 04/01 , informou nesta sexta-feira, 28, do Operador Nacional do Sistema (ONS). Segundo projeções feitas em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o valor do CMO subirá de R$ 81,73 o megawatt-hora (MWh) para R$ 139,45 o MWh nos subsistemas Sudeste/Centro Oeste e Sul.

Já no Nordeste, o CMO irá cair de R$ 81,73 o MWh para R$ 29,94 o MWh, e na região Norte o preço sobe de R$ 3,03 o MWh para R$ 29,48 o Mwh.

“No início da semana de 29/12/2018 a 04/01/2019 deve ocorrer deve ocorrer chuva fraca nas bacias dos rios Paranaíba, Tocantins e São Francisco. No final da semana há previsão de chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai e em pontos isolados do Iguaçu, Paranapanema, Tietê e Grande”, informou o ONS em nota oficial em seu site.

A projeção de carga do SIN para o período 2019-2023 foi reduzido em média, no horizonte de planejamento de cinco anos, em aproximadamente 370 megawatts médios em relação à previsão de setembro de 2018. Com isso, a taxa de crescimento média anual associada a essa nova projeção é de 3,8%. Para janeiro, os estudos mostraram que a carga mensal de eletricidade deverá ficar 3,7% maior do que em janeiro de 2017.

“Apesar do ritmo lento da produção industrial, cuja utilização da capacidade instalada se encontra no menor nível desde outubro de 2017 (74,5%), segundo publicação da Fundação Getúlio Vargas – FGV, o comportamento da carga de energia do SIN previsto para janeiro de 2019 está influenciado pela expectativa de ocorrência de temperaturas acima da média histórica, e superiores às verificadas no mesmo período do ano anterior. Além disso, a redução da carga das plantas energointensivas, principalmente no subsistema Norte, também está contribuindo para o resultado esperado”, explicou o ONS.

Para os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul, as taxas de crescimento da carga previstas para o mês de janeiro/2019, relativamente ao mesmo mês do ano anterior, são de 4,1% e 4,7%, respectivamente. Para o subsistema Nordeste, a taxa de crescimento de carga prevista para o mês de janeiro/2019, relativamente ao mesmo mês do ano anterior, é de 3,4%,

“Para o subsistema Norte, a manutenção da carga reduzida de um consumidor livre conectado na Rede Básica, desde abril do ano de 2018, justifica o decréscimo de 1% em relação à janeiro do ano passado”, detalhou o operador.

Os reservatórios das hidrelétricas no final de janeiro, segundo as projeções, devem registrar queda apenas no Sul, saindo do nível inicial em 28 de dezembro de 59,3% para 58,9% em 31 de janeiro. Já no subsistema Sudeste, os reservatórios devem subir de 26,6% para 34,2%, e no Nordeste de 39,2% para 46% no mesmo período. Na região Norte, o armazenamento será elevado de 28,4% para 32,2%, prevê o ONS.

Na comparação de dezembro com janeiro, a energia armazenada inicial sobe na região Sudeste de 24,4% em dezembro de 2018 para 26,8% em janeiro 2019, enquanto no Sul haverá queda de 69,8% para 59,3% na mesma comparação. A região Nordeste tem aumento de 30,1% para 39,2%, e a Norte de 2,6% para 28,4%. O operador informou ainda que nos dias 24 e 25 de janeiro será realizada a reunião de elaboração da Programação Mensal da Operação (PMO) de fevereiro de 2019.