15 de agosto de 2019 Atualizado 09:42

  PM é preso após agredir mulher por erro na entrega de lanchonete

  PM é preso após agredir mulher por erro na entrega de lanchonete

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  PM é preso após agredir mulher por erro na entrega de lanchonete

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Rio de Janeiro

PM é preso após agredir mulher por erro na entrega de lanchonete

Após pedido ser enviado errado, policial foi até lanchonete e agrediu atendente com quem havia discutido por telefone, que chegou a desmaiar

Por Agência Estado

22 mar 2019 às 16:33 • Última atualização 22 mar 2019 às 21:39

Um policial militar que trabalha no 9º Batalhão do Rio de Janeiro foi preso nesta quinta-feira, 21, sob a acusação de agredir uma mulher que trabalha em uma lanchonete de Curicica, na zona oeste, por causa de um problema no atendimento. A agressão foi registrada pela câmera de segurança da lanchonete. O PM arrastou a mulher pelos cabelos e a agrediu violentamente. A vítima desmaiou e levou três pontos na cabeça.

Foto: Reprodução / TV Globo
Policial agrediu violentamente a funcionária da lanchonete, que desmaiou e teve de levar pontos na cabeça

Segundo a vítima narrou à Polícia Civil, a mulher do PM Augusto Cesar Lima Santana usou um aplicativo de celular para pedir um lanche nesse estabelecimento comercial. A comida encaminhada foi diferente do pedido, e o policial ligou para reclamar. Houve uma discussão por telefone e, segundo a vítima, o homem disse que era delegado da Polícia Federal (PF), fez xingamentos e disse que iria buscar a atendente numa viatura da PF.

“Ele chegou rendendo os motoboys (que estavam na porta da lanchonete) com uma arma. Depois foi até o balcão, e aí já começaram as agressões”, narrou a vítima à TV Globo. “Ele já virou a mão na minha cara, me pegou dentro do balcão, me arrastou pelo cabelo até a calçada, e deu chute na costela, chute na cara. Botou a arma na minha cabeça, botou a arma no meu pescoço, enfim. Eu desmaiei, não me lembro de mais nada”, afirmou.

Santana foi preso administrativamente de manhã, e à tarde foi convertida em prisão em flagrante, depois que ele prestou depoimento à 32ª DP (Taquara). Segundo o delegado Maurício Mendonça, responsável pelo caso, o policial alegou que a funcionária do estabelecimento errou ao atender seu pedido e que isso o deixou descontente. Ele pode ser condenado pelos crimes de lesão corporal, injúria, ameaça e falsa identidade – por ter se passado por delegado da Polícia Federal, segundo a vítima.